Redes 6G e o Futuro: Frequências Terahertz, Metassuperfícies e Internet Tátil
O que vem depois do 5G? Países líderes já estão a preparar-se para uma nova era digital, impulsionada pela investigação em tecnologia 6G. Esta próxima vaga não traz apenas velocidades incríveis, mas também feedback háptico e experiências interativas que antes só víamos na ficção científica. Descubra o que significa realmente o 6G e de que forma poderá transformar o nosso quotidiano.

Frequências Terahertz e Velocidades Extremas
A transição para frequências terahertz significa que os dados vão viajar em ondas até cem vezes superiores às do 5G. Com capacidade para transmitir vários terabits por segundo, abre-se um mundo de ligação instantânea. Contudo, a perda de sinal através de paredes ou objetos é um desafio técnico real, tornando a infraestrutura robusta mais crucial do que nunca.
Metassuperfícies e Ambientes Inteligentes
Novas metassuperfícies, conhecidas como Superfícies Inteligentes Refletoras (IRS), são desenvolvidas para potenciar o sinal e direcionar ondas eletromagnéticas de forma eficiente. Imagine paredes e janelas a funcionar como amplificadores de rede, adaptando-se para garantir uma ligação sempre estável. Este avanço é essencial para aproveitar todo o potencial do espectro terahertz.
Internet Tátil e Realidade Háptica
Com a chegada da internet háptica, as experiências digitais vão ultrapassar a visão e o som. Em breve, poderemos trocar sensações de toque através da rede — permitindo, por exemplo, que um cirurgião à distância "sinta" o tecido de um paciente ou que estudantes explorem texturas de modo virtual. Este salto pode revolucionar desde o treino médico até à realidade virtual.
Conclusão
A chegada das redes 6G não representa apenas uma internet mais rápida. Trata-se de comunicação avançada — combinando frequências terahertz, metassuperfícies e feedback háptico para criar um mundo digital onde as barreiras entre físico e virtual se esbatem. Estaremos preparados para esta nova realidade ou será o seu impacto ainda difícil de imaginar?
✍ Thornike • 25 de junho de 2025